Dança de transe realizada somente por mulheres. Homens tocam tambor e flauta. Estas mulheres são comuns, donas de casa, e vão dançar para relaxar ou quando querem afastar os maus espíritos. Também dançam quando há um enfermo, na intensão de mandar embora esta enfermidade. Primeiramente defumam o ambiente e elas mesmas com um forte incenso e giram muito o corpo e a cabeça para entrar em transe.
Esta dança tem influência africana, é praticada no sul do Egito, Norte da África e alguns países do Golfo.
Na Grécia Antiga, havia uma dança muito parecida, onde a Phytia (sacerdotisa dos templos) girava até entrar em transe, sentava sobre uma fumaça de ervas e gazes sulfúricos e girava a cabeça em "8", como no Zaar.
O ritmo utilizado é o Zar ou Ayub.
Dança de transe do Alto Egito. Originalmente o Zaar é uma dança circular praticada em função de sanar problemas e doenças, o ritual é presidido por uma mulher chamada "Códia", o ritmo é pesado, marcado por apenas duas notas e os movimentos baseados em rotação de cabeça, o objetivo é o transe coletivo levado à exaustão. Assemelha-se bastante aos rituais de Candomblé.
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